17 Jun
17Jun

Poucas horas após anunciar um novo aumento nos preços do diesel e da gasolina, a Petrobras emitiu uma nota nesta sexta-feira, 17, para justificar a medida que deve afetar, mais uma vez, no bolso dos brasileiros. Conforme a estatal, apesar do reajuste, a empresa "é sensível ao momento que o Brasil e o mundo enfrentam", relacionando a alta de preços, rebatendo declarações que vêm sendo feitas nas últimas semanas por Bolsonaro.

O anúncio de novo aumento caiu como uma bomba, já que o governo e congresso nacional trabalharam durante toda a semana para aprovar o projeto de lei que limita em 17% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), prometendo, inclusive, uma redução de quase R$ 2 no valor dos combustíveis. 

Após o anúncio do reajuste, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Petrobras pode ser responsável em levar o Brasil ao "caos". Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) disse, na quinta-feira, 16, Na quinta-feira, que a estatal "declarou estado de guerra ao povo brasileiro". Inclusive, após o anúncio de hoje, Lira pediu a demissão do presidente da empresa.

Segundo a Petrobras, o novo aumento ocorre para equilibrar os preços dos combustíveis junto ao mercado internacional. Em nota, a empresa afirma que manteve o preços da gasolina congelado por 99 dias e do diesel por 39 dias, prática que não é comum a outros fornecedores no Brasil e nem fora do País.

A partir de sábado, 18, o litro da gasolina passa a custar R$ 4,06 nas refinarias da estatal, uma aumento de 5,2% e o diesel, R$ 5,61 o litro, alta de 14,2%.

 

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